Sintomas da depressão
A depressão é uma doença e como tal exige tratamento especializado.


A depressão é uma doença que atinge grande parte da sociedade moderna.. Foto:Reprodução
A palavra depressão é frequentemente utilizada para descrever sentimentos. Muitas pessoas quando querem dizer que estão tristes dizem que estão depressivas. Mas, a depressão, enquanto evento psiquiátrico é bem diferente da tristeza que sentimos; ela é uma doença e, como qualquer outra, precisa de tratamento. Incentivar alguém com esta doença à sair e se divertir, ao invés de ajudar, mostra incompreensão com os sintomas da doença. Para ajudar essa pessoa o melhor a fazer é ouvi-la e aconselhar a ela a procurar ajuda de um profissional especializado.A depressão é uma desordem psiquiátrica muito frequente nos dias de hoje e é uma doença crônica com alta concentração de casos numa mesma família. Ela não se manifesta somente em adultos, mas também em crianças e adolescentes, que apresentam características semelhantes. Estima-se que 10% a 25% das pessoas que procuram os clínicos gerais apresentam os sintomas dessa doença. Infelizmente muitos desses médicos não estão preparados para diagnosticar e atender as pessoas depressivas.
Para isso o médico psiquiatra Drauzio Varella, apresenta uma tabela de critérios para o diagnóstico da depressão (Segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), mostrando os principais sintomas da doença:

Tabela com sintomas apresentados pela doença. Foto:Reprodução
Um dos sintomas apresentados na tabela é obrigatório para que a pessoa seja diagnosticada como doente, o fato de se estar no estado deprimido ou com falta de vontade e motivação para as tarefas diárias por pelo menos duas semanas. O diagnóstico dependerá também do número de itens da lista que são sentidos pelo paciente. Conforme esse número, o estado depressivo pode ser classificado em três graus.
1) Depressão menor: são assinalados de 2 a 4 sintomas sentidos por duas ou mais semana. Inclui o estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo o estado deprimido vivido durante no mínimo dois anos;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas sentidos por duas semanas ou mais, incluindo também o estado deprimido ou anedônia;
Estes sintomas interferem na qualidade de vida das pessoas e estão associados à altos custos para a sociedade. Por causa deles há a perda de dias no trabalho, são necessários mais medicamentos e atendimento médico e ainda é a causa de muitos suicídios, visto que 60% das pessoas que se suicidam apresentam sintomas dessa doença, como comenta Drauzio Varella. Embora a depressão possa começar em qualquer idade, normalmente ela se desenvolve entre os 20 e os 40 anos. Os sintomas podem surgir em dias ou semanas, e, se não tratados, podem durar meses ou até 2 anos. Na grande maioria dos casos, após esse período, os pacientes retornam à sua vida normal; mas, em 25% dos casos a depressão se torna crônica.
Os fatores que mostram risco de uma pessoa desenvolver a doença são apresentados pelo Dr. Drauzio Varella na figura abaixo.

Fatores de risco para desenvolvimento da depressão.. Foto:Reprodução
Não se sabe ao certo porque essa doença atinge mais as mulheres do que os homens. Suposições são as de que as pressões sociais são diferentes e que ambos têm também diferenças psicológicas. As mulheres ainda sofrem com a depressão pós-parto visto que a vulnerabilidade feminina é muito maior nesse período. Os quadros de depressão podem surgir com problemas psicossociais, como o falecimento de um ente querido, o desemprego, ou o final de uma relação amorosa; mas, também podem ser associados a condições médicas como o câncer, as dores crônicas, a doença coronariana, a diabetes, a epilepsia, a doença de Parkinson, o derrame cerebral, as doenças da tireóide entre outras. Alguns remédios como anfetaminas, contraceptivos e antiinflamatórios também podem provocar quadros depressivos.
A maioria dos especialistas admite que a tendência moderna para tratar os quadros depressivos é o uso de medicamentos. Para Dráuzio Varella, o plano terapêutico com medicamentos para a depressão deve compreender três fases:
1) A fase aguda: esta fase dura de 6 a 12 semanas e tem como objetivo fazer regredir os sintomas da doença. Normalmente 70% dos pacientes respondem a esta fase. Quando não ocorre essa resposta o diagnóstico precisa ser reavaliado e, se houver a confirmação, o esquema de tratamento da depressão deve ser modificado;
2) A fase de continuidade: nesta, a medicação deve ser mantida em doses plenas no período de quatro a nove meses, contados a partir do desaparecimento dos sintomas. Ela tem o objetivo de evitar recaídas;
3) A fase de manutenção: esta fase não tem uma duração definida e pode durar por muitos anos. Ela é indicada apenas nos casos de depressão grave, que apresenta risco de recaída ou de idéias dominantes de suicídio. Essa fase deve ser considerada nas pessoas que já tiveram três ou mais episódios de depressão ou que tenham tido episódios de depressão na família. Algumas vezes o resultado não aparece em até 4 semanas o que faz com que muitas pessoas desistam do tratamento.
Há pessoas com depressão que se recusam a fazer tratamentos. Para elas indica-se a prática de exercícios físicos regularmente, melhorando o humor e a auto-imagem do praticante. Aumentar o número das atividades que lhes dão prazer, também é importante porque ajuda na motivação diária. Mas é preciso estar ciente de que a depressão é uma doença, não um estado de espírito, e como tal precisa de tratamento. Por ser potencialmente grave é capaz de evoluir independentemente da sua boa vontade, por isso, se você tem sentido os sintomas apresentados aqui, procure um especialista e comece um tratamento, somente ele poderá lhe ajudar a se curar desse mal da sociedade moderna.
Algumas sugestões de médicos psiquiatras:
São Paulo – SP
Dr. Alexandre de Jesus Gonçalves Seco
Telefone: (11) 2097-7671
Dr. Walker Rodrigues da Cunha
Telefone: (11) 5531-6724
Dr. André Desgualdo Pereira
Telefone: (11) 3645-1877
Rio de Janeiro – RJ
Dra. Lucia Abelha Lima
Telefone: (21) 8681-0550
Dr. Nelson Goldenstein
Telefone: (21) 2537-9005
Dr. Flavio Jozef
Telefone: (21) 9991-1441
Curitiba – Pr
Dr. Luiz Fernando Petry Filho
Telefone:(41) 3222-2575
Porto Alegre – RS
Dra. Alice Sibile Koch, psiquiátra
Telefone: (51) 3339-2111
Tubarão – SC
Dra. Dayane Diomário da Rosa, psiquiátrica
Telefones: (48) 3632-0202
Recife –RE
Dr. Antonio Medeiros Peregrino da Silva
Telefone: (81) 3421-6795
Para consultar outras cidades acesse o catálogo de médicos http://www.catalogo.med.br
Débora Russi Frasquete
Redação
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